O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: ações para destruir EI seguem
Da EFE
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou neste sábado o 'atroz' e 'bárbaro' assassinato do jornalista japonês Kenji Goto pelo Estado Islâmico (EI), pouco depois que o grupo terrorista colocou na internet um vídeo que aparentemente mostra sua decapitação.
'Através de suas informações, Goto buscou com valor transmitir as dificuldades do povo sírio ao mundo exterior', expressou Obama em comunicado divulgado pela Casa Branca.
Na nota, Obama enviou suas condolências à família de Goto, e expressou sua 'solidariedade com o primeiro-ministro, Shinzo Abe, e o povo japonês por denunciar este ato bárbaro'.
Em um vídeo de um minuto de duração, cuja autenticidade não pôde se verificada por fontes independentes, um carrasco do grupo extremista assegura que a decapitação se deve à participação do Japão na coalizão internacional contra o EI no Iraque e na Síria.
Obama também aplaudiu 'o firme compromisso do Japão para o avanço da paz e a prosperidade no Oriente Médio e globalmente, incluindo sua generosa assistência para o povo inocente afetado pelos conflitos na região'.
O presidente americano ressaltou que, 'em conjunto com uma ampla coalizão de aliados e parceiros, os EUA continuarão tomando ações decisivas para desarticular e finalmente destruir o EI'. EFE
Shinzo Abe: indignado
Da EFE
Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, qualificou neste domingo (data local) de 'desprezível' a decapitação do jornalista japonês Kenji Goto pelo Estado Islâmico (EI), pouco depois que o grupo terrorista colocou na internet um vídeo que aparentemente mostra sua execução.
'Estou realmente indignado com este ato terrorista vil e desprezível. Nunca perdoaremos estes terroristas', disse em tom pesado Abe em declarações publicadas pela imprensa japonesa.
O EI divulgou o vídeo, de um minuto de duração e cuja veracidade ainda está sendo analisada pelas autoridades de diversos países.
'Quando penso na família (de Goto), não tenho palavras. Não posso mais que sentir uma enorme pena por como tudo acabou', acrescentou Abe.
O primeiro-ministro insistiu também em que o 'Japão nunca se dobrará ao terrorismo' e que vai continuar trabalhando para combatê-lo 'de maneira inequívoca' junto à comunidade internacional.
Há 11 dias, coincidindo com a viagem de Abe ao Oriente Médio, o EI enviou um primeiro vídeo no qual exigia de Tóquio que pagasse US$ 200 milhões em troca de não assassinar Goto, capturado em outubro do ano passado, e outro cidadão japonês, Haruna Yukawa, que foi executado no sábado passado.
Após o assassinato de Yukawa, o EI exigiu a libertação da terrorista Sajida al Rishawi, condenada à morte na Jordânia, para libertar Goto.
Desde então, os governos de Japão e Jordânia mantinham negociações para libertar Goto e o piloto jordaniano Moaz Kasasbeh, nas mãos do EI na Síria.
Os jihadistas tinham exigido na quinta-feira passada que lhes entregassem antes do 'pôr do sol, hora de Mossul (Iraque)' a extremista Sajida em troca de Goto e da vida do piloto.
Amã concordou em trocar Sajida pelos dois reféns, mas a troca de prisioneiros tinha sido aparentemente bloqueada porque a Jordânia tinha exigido do EI uma prova de vida do piloto jordaniano para cumprir sua exigência de libertar a extremista. EFE
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